Organização destaca resultados esportivos e eficiência de protocolos sanitários no Pan de Ginástica Artística

Evento encerrado no domingo (06.06) no Rio de Janeiro mobilizou 484 pessoas, entre atletas, técnicos, árbitros e equipes técnicas, e não houve registro de casos de Covid-19. Bolsistas Rebeca Andrade e Diogo Soares conquistaram vagas para o Brasil nos Jogos de Tóquio

Publicado em 07/06/2021 17h13

Disputado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, o Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística terminou neste domingo (07.06) com ótimos resultados para o Brasil. Além de cinco ouros com Caio Souza, os atletas Diogo Soares e Rebeca Andrade conquistaram vagas nacionais para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que terão início em 23 de julho. Os três são integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro, executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Na delegação nacional inscrita no Pan, 11 dos 12 atletas estão vinculados ao programa.

O Brasil fechou a competição na liderança do quadro geral de medalhas, com nove ouros, duas pratas e cinco bronzes, à frente da Colômbia (dois ouros, seis pratas e três bronzes) e da Argentina (dois ouros, cinco pratas e sete bronzes). O bom desempenho dos brasileiros no evento com representantes de 17 países soma-se a outra conquista: o sucesso dos protocolos sanitários para garantir a segurança de todos os envolvidos na competição.

O Pan-Americano de Ginástica Artística mobilizou 484 pessoas desde o início da competição, no dia 4 junho, entre equipes de segurança, limpeza, transporte e montagem (250 funcionários), atletas e oficiais (197), voluntários (16) e demais representantes da Confederação Brasileira de Ginástica (21). Todos os participantes foram testados antes de iniciar as atividades e só após o resultado negativo receberam as credenciais de acesso à arena. Ao fim, o torneio foi encerrado sem qualquer resultado positivo para Covid-19.

Para a realização do Pan, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania cedeu a Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, gerida pelo Governo Federal, sem custos para a Confederação Brasileira de Ginástica. O uso do espaço, contudo, demanda a adoção de uma série de medidas sanitárias para que o alvará de autorização seja emitido pela prefeitura do Rio de Janeiro.

Assim, entre os protocolos adotados estão a restrição de acesso aos corredores, só permitido aos credenciados, o uso obrigatório de máscara por todos os participantes e a instalação de higienizadores nas entradas principais, nas áreas de circulação e nas proximidades das áreas de competição ou treinamento. A circulação em espaços públicos e práticas turísticas foi proibida. Houve restrição à circulação de funcionários de manutenção e limpeza predial, bem como de voluntários, em espaços que não lhes fossem destinados. Houve ainda restrição do uso de bebedouros e filtros, que ficaram liberados apenas para encher garrafas individuais. Paralelamente, foi criado um cronograma de limpeza regular para todas as áreas comuns, banheiros e vestiários e limpeza regular de maçanetas, corrimãos e superfícies frequentemente tocadas. O evento foi realizado sem presença do público.

“Desde o início, nossa principal preocupação foi que o evento fosse organizado de forma segura para atletas, técnicos e todos os envolvidos”, ressalta o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães. “Entendemos que é possível realizar eventos de modo seguro, ainda sem a presença de público, e estamos felizes com os números que recebemos relativos aos protocolos adotados e, principalmente, pelo fato de não termos caso positivo. Nesta semana, o Pan-Americano de Ginástica prossegue com a ginástica rítmica e de trampolim e nossa expectativa é novamente de fecharmos a competição sem casos positivos”, prossegue o representante do Governo Federal.

O Pan-Americano de Ginástica Rítmica e de Trampolim também será disputado na Arena Carioca 1 e mobilizará ao todo 234 pessoas, com atletas de oito países inscritos. Coordenador-geral da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e gerente de competição do Pan, Henrique Motta destaca que a CBG seguiu protocolos internacionais.

“Primeiramente, temos que agradecer o apoio da Secretaria Especial do Esporte para que pudéssemos realizar a competição da melhor forma. Os protocolos foram seguidos à risca, mantendo as determinações da Federação Internacional de Ginastica, em alinhamento com a União Pan-Americana de Ginástica. Todos os participantes foram testados no primeiro dia da chegada ao Brasil e, antes disso, fizeram um teste PCR 72 horas antes da saída de seus países”, lembra Henrique Motta.

“No Brasil, todos os envolvidos ficaram em esquema restrito a hotel/ginásio/hotel, sem deslocamento entre outros locais. No hotel, tinham salas separadas dos demais hóspedes para alimentação e, quando chegavam ao ginásio, todos passavam por uma triagem na entrada”, detalha o representante da CBG.

“Agora, vamos começar um novo evento e mais uma vez todos serão testados. O mais importante, neste momento, é manter o funcionamento da atividade esportiva com o maior cuidado possível. Reduzimos as pessoas das atividades meio para manter o mais importante, que é a competição, a atividade fim. Foi desafiador, mas tínhamos a consciência de que o fundamental era a realização de forma segura, priorizando atletas, treinadores, equipes multidisciplinares e árbitros”, detalha Henrique Motta.

Fonte: Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania | https://www.gov.br/cidadania/pt-br/noticias-e-conteudos/esporte/noticias_esporte/organizacao-destaca-eficiencia-de-protocolos-e-comemora-o-pan-de-ginastica-artistica-sem-registro-de-casos-de-covid-19

Rebeca Andrade conquistou a vaga olímpica durante o Pan de ginástica artística, na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Bufolin/CBG.