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Como a genética interfere na sua necessidade nutricional?

. | postado em 16/07/2023

16 de julho de 2023

Nutrição | Saúde

 

A dieta da sua amiga, a suplementação ou plano alimentar que algum conhecido está adotando pode não funcionar para você.

A genética desempenha um papel crucial na nossa necessidade nutricional. Além de influenciar características físicas e predisposições a doenças, nosso DNA também impacta como nosso corpo reage aos fatores aos quais está exposto, incluindo a nutrição e o comportamento alimentar.

Um exemplo é a influência genética nos micronutrientes. Genes relacionados à absorção, transporte e metabolização de vitaminas, como A e D, podem afetar sua eficiência no organismo. Variantes genéticas nesses genes podem influenciar a absorção e o uso dessas vitaminas.

Conhecendo essas particularidades genéticas, é possível realizar um acompanhamento mais preciso, evitando deficiências nutricionais e adequando a alimentação de forma personalizada. Mayara Miranda, doutora em ciências dos alimentos e orientadora genética do Grupo Fleury, ressalta a importância desse conhecimento.

Por exemplo, a vitamina D desempenha um papel essencial na absorção de cálcio pelo intestino, ajudando no transporte desse mineral para a corrente sanguínea. Mulheres com polimorfismos genéticos relacionados à vitamina D devem estar atentas aos níveis de cálcio e suas repercussões no organismo.

 

Influência no paladar

O paladar e as escolhas alimentares são influenciados pela genética. Segundo a doutora Mayara, compreender o genótipo de cada pessoa permite traçar estratégias mais precisas e aderentes.

Um exemplo desse fenômeno é a cafeína, presente na vida dos brasileiros. "Ela desempenha diversas funções em nosso organismo e pode melhorar o desempenho esportivo, dependendo da atividade. De acordo com nossa genética, podemos ser metabolizadores rápidos ou lentos de cafeína e mais ou menos sensíveis a ela", explica um especialista.

 

Intolerâncias

A matemática desempenha um papel significativo no desenvolvimento das intolerâncias alimentares, como a intolerância à lactose, que é a mais comum em todo o mundo e pode apresentar diferentes formas.

A forma congênita é extremamente rara e manifesta-se no recém-nascido, caracterizada pela ausência total da atividade da enzima lactase. Já a forma primária é mais frequente e ocorre devido à diminuição da produção de lactase ao longo dos anos, com um componente genético importante.

A forma secundária ocorre devido a lesões na mucosa intestinal, o que reduz a presença da enzima no organismo. É importante ressaltar que a incidência dessas alterações genéticas pode variar entre as populações.

No entanto, a genética não é o único fator que determina a resposta do corpo à nutrição. A dieta, o estilo de vida e outros fatores ambientais e comportamentais também exercem influência. É essencial buscar a orientação de um nutricionista e ter uma abordagem multidisciplinar para um atendimento personalizado, buscando a prevenção e cuidado focado na saúde e bem-estar.

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