RODRIGO FENNER
Curriculum
• Graduado em Educação Física pela Universidade de Franca
• Doutor e Mestre em Ciências FMRP-USP
• Fisioterapeuta
• Especialista em Fisiologia do Exercício
• Especialista em Fisioterapia Ortopédico-postural Traumato-desportiva
• Autor do livro: Musculação: a revolução antienvelhecimento (SPRINT, 2010)
Muitas academias sequer realizam uma avaliação física, nem solicitam uma liberação médica para que o praticante as frequentem, o que pode representar um verdadeiro tiro no pé, colocando em risco a saúde do praticante assim como o futuro da empresa.
Algumas academias realizam avaliação física, que incluem a avaliação da postura corporal, que por incrível que pareça acaba não sendo levada em consideração na hora da prescrição do treinamento com pesos.
Muitas vezes, apesar das peculiaridades posturais detectadas de forma correta (assim esperamos), a prescrição do treinamento acaba sendo a mesma para todos os indivíduos.
Aí eu lhe pergunto: será que todas as pessoas podem realizar todos os exercícios? Será que mesmo realizando os mesmos exercícios, existem formas de execução completamente distintas para alterações posturais diferentes?
Outras questões podem surgir. Os exercícios realizados com o objetivo de correção postural podem influenciar negativamente no processo de hipertrofia?
Na verdade a correção postural deve ocorrer em uma primeira etapa do treinamento, quando se utiliza uma intensidade relacionada à carga pequena, pois o principal objetivo é a automatização de uma forma de execução correta para que em fases de treinamento para ganho de hipertrofia e/ou força muscular, o corpo posso sustentar grandes sobrecargas, mas sem expor a lesões o aparelho músculo esquelético.São inúmeros os beneficiários da musculação em todos os aspectos da saúde física, mas se for realizada com a técnica incorreta, não respeitando as características posturais individuais, do ponto de vista ortopédico ela pode proporcionar mais riscos que benefícios.