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Como fazer para que as promessas de 2017 se realizem?

Como fazer para que as promessas 2017 se realizem? | postado em 07/01/2017

MARYNÃ??????S FREIXO PEREIRA

MARYNÊS FREIXO PEREIRA 

Curriculum

•    Profissional com mais de 30 anos de experiência atuando como executiva nas áreas de Gestão Estratégica e de Pessoas, Liderança e Vendas
•    Consultora Internacional associada à Gerson Lehrman Group
•    Sócia-Diretora Executiva da Provider Solutions
•    Pós-graduação em Admistração de empresas (Gestão de Pessoas e Marketing)
•    Pós-Graduação em Dança Educação Física com método holístico (Reich, Bioenergética, Lowen, Rolf)
•    Graduação em Educação Física – USP
•    MBA em Coaching – FAPPES e SBC
•    Autora de diversos livros dentre o No Brain No Gain – o que ninguém conta sobre sucesso e fracasso – Book Express- 2016

Conheça-me mais: http://vimeo.com/user6680362/review/96588823/e21504f1e

 

 

Como fazer para que as promessas de 2017 se realizem?

 

Por que tantas pessoas fazem promessas de final de ano e poucas as concluem? 

Nesta época do ano as pessoas fazem uma retrospectiva e percebem que: 

– Uau, tudo que falei que iria fazer em 2016, não fiz, ou fiz pouco. 

Muitas pessoas tem uma forte sensação de fracasso devido a isso. 

Este é um momento de desacelerar, de refletir, olhar o que deu certo e errado e esse comportamento é muito comum entre as pessoas que querem crescer, evoluir. 

Por que isso ocorre? Por que as pessoas não concretizam suas promessas? 

Do ponto de vista científico, o cérebro é configurado para não facilitar as mudanças por uma questão de economia de energia e sobrevivência. Se está acostumado a fazer determinada coisa de uma maneira, mudança significa para o cérebro, gastar energia. 

Nossos antepassados sabiam que deveriam correr senão poderiam ser devorados por algum predador. E quando estavam fora de perigo, o cérebro passava a economizar energia para não sucumbir ao cansaço. 

A esse mecanismo damos o nome de Homeostase que, também, faz com que você se habitue a tudo, seja um relacionamento ruim; um emprego, salário, empresa, equipe, ruins; acostuma com o corpo que você tem, mesmo que esteja fora dos padrões que você gostaria ou que seria bom para a sua saúde; aceita seus vizinhos chatos, as pessoas ruins, a agressividade, a corrupção, a pobreza. 

O cérebro vai se moldando à medida que percebe que as coisas são como são e que acredita que não tem como mudar. Este é o grande paradoxo, pois, ao mesmo tempo em que o cérebro quer a rotina, também precisa da dopamina que é o neurotransmissor que representa a mudança, o desafio e que nos dá energia, assim como o cortisol em níveis aceitáveis que te faz levantar da cama com energia, ter um significado na vida, querer lutar. É o dilema entre correr, caçar, nos defender e ficar calmo e tranquilo para economizar energia.

Essa alternância ocorre, diariamente, e é uma luta que cabe a você dimensionar sabendo que para evoluir e ter novos resultados, estar um passo à frente da concorrência, precisará fazer coisas diferentes, inovar, criar, ousar, ir além, arriscar, sair da zona de conforto. Essa é a briga entre a parte do cérebro que quer economizar energia – “está bom do jeito que está; não seja tão ambicioso; a vida é assim mesmo; deixa para depois; começa a dieta na segunda; academia, agora não, está chegando final do ano; o ano que vem eu faço. Desta forma as pessoas agarram?se às crendices, simpatias, saltos em ondas, comem romã e uma série de pedidos e fórmulas mágicas que eu não tenho nada contra, até porque esse simbolismo todo é importante âncora para o cérebro, mas se não for associado a uma ação, o resultado ao final de 2017 será o mesmo que algumas pessoas estão obtendo agora: – Não fiz nada do que me propus; o tempo passou rápido demais; a culpa é do tempo. Não admite que a culpa é da sua própria desorganização ou de ter feito promessas demais, além do que poderia cumprir baseado em seu histórico de realizações. Não entrou em ação, não procurou profissionais para ajudá-la nessa transformação; deixou que a rotina consumisse o tempo e vários fatores desse cérebro acomodado faz com que levemos a vida em “banho maria”, vida morna, frustrante e muitos se sentem fracassados. 

Por exemplo, em um relacionamento com um casal que já não se ama mais, outros que não se respeitam ou sequer são amigos. Por que não se separam? Por que não dão um final digno ao que começou de uma forma tão bonita, com amor, com vontade de constituir uma família? 

Por comodismo, medo da solidão, ter que voltar ao mercado de trabalho para se sustentar, medo de perder os bens, o padrão de vida constituído pelo casal. 

Isso ocorre, também, em relação à carreira, pois, tem gente infeliz na empresa e com super potencial para montar o próprio negócio ou ganhar três vezes mais e não consegue imaginar que existe vida fora daquela empresa. Tem medo, medo de fracassar ou de ter sucesso e não saber administrá-lo. 

Todo esse medo que impede as pessoas de irem em frente está armazenado nesse cérebro comodista e que quer economizar energia e que tem um ego inflado que não admite fracassar e que arruma desculpas para não entrar em ação esperando as condições ideias que nunca aparecem e assim, vai levando a vida. Não corre atrás do seu sonho porque nunca acha que é a hora certa e justifica dizendo que é o destino, que em sua família sempre foi assim. 

Ao observar os que não cumprem com seus objetivos, têm em comum o fato de não se acharem merecedores. Acreditam que quem tem sucesso e se dá bem na vida é porque são privilegiados, tem algum dom especial.

Para conseguir mudar alguma coisa na vida, realizar seus sonhos ou parte deles: 

1. Fique próximo de pessoas que apostam em você, querem ver você crescer, acreditam em seus talentos.
2. Fique longe de gente critica demais, que dizem que não vai dar certo , são perdedores e não conseguem visualizar posições melhores. 
3. Busque um motivo, uma razão um porquê você deveria mudar. 

Exemplo:

 – Quero emagrecer, me sentir amado. 

Respondo: Entre em uma academia, procure um médico, veja se não é um problema hormonal 

– Pensando bem, para que vou emagrecer? 

Meu cônjuge nem olha mais para mim, ele também está fora do peso e se eu ficar melhor pode gerar ciúmes. 

As pessoas não entram em ação porque falta um bom MOTIVO. Ficam na inanição esperando que o outro as motive, faça por elas, reconheça o esforço e isso pode não ocorrer. 

Você deve buscar esse MOTIVO, dentro de você, pela sua saúde, para envelhecer com dignidade em vez de ter alguém dando banho em você na velhice ou arrastando sua cadeira de rodas, por exemplo, nos casos em que as pessoas negligenciam seu corpo. 

Antes de sair fazendo uma lista de promessas para 2017 pergunte-se: 

– O que de fato você quer fazer, apenas uma coisa e que mudará sua vida? E transformará sua autoestima, colocando você num nível de energia e prosperidade decorrente dessa transformação. 

O que você quer para você e não, para agradar a outra pessoa? Como quer que seja 2017? 

Pense apenas no que depende de você e o que fará para ser mais feliz e correr atrás de seus sonhos. 

Desta forma você elevará sua autoestima aumentando a confiança e o respeito que você tem por você mesmo, exalando credibilidade, sabendo o que quer, aproximando-se de pessoas que pensam como você e agindo sem tentar copiar a vida de ninguém ou buscando se encaixar nos padrões impostos pelas outras pessoas. 

Estas atitudes o transformarão numa pessoa melhor, num excelente profissional e a sua vida será mais feliz, criativa, com o cérebro perceptivo, intuitivo, funcionando no modo ON positivo, inundado de neurotransmissores que não são tóxicos como os neurotransmissores que são liberados em seu corpo quando você está infeliz, sem esperança e sem visão de futuro. 

Desejo um 2017 com muitas reflexões e que consiga cumprir suas promessas, mesmo que seja uma só que fará a diferença na sua vida e na de outras pessoas

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